quarta-feira, 16 de maio de 2012

Zarayland 18

Depois de marromenos dois meses sem atualizar meu blog, consegui um tempinho para a edição dezoito. Reavaliei tudo que já fiz e dei uma guaribada de 1 ano do Zarayland (sim, não teve comemoração mas o Zarayland fez aniversário em março! E afinal é “a” ou “o” Zarayland?). E depois de 150 posts, quase 20.000 views chegou a hora de ouvir a voz do povo. E a voz de meus leitores fiéis me diz que é preciso ser mais suscinto. Que me empolguei e que meus textos estavam longos demais. Numa experiência (cada texto tem que caber numa página de Word no corpo 11 da fonte Verdana) espero a resposta de vocês nesta nova edição, que fala, com menos blá blá blá sobre:

- Um curta metragem sobre o poeta Miró, aqui da Muribeca de Recife.

- Coluna Meu Povo sobre Rô Gonzaga e Bruno Piffardini, escritores e poetas daqui. Inaugurando os amigos cá de Recife.

- Um texto que discorre sobre o SPI (Sociedade dos Poetas Íntimos) encontros poéticos “íntimos” – mas nem tanto - que aconteceram em Nova Iguaçu nos anos 90.

- Nova coluna, rápida e rasteira chamada: “Petiscos, Tequinhos e Tiragostos” que vai dar uma geral no que há de bom na rede.

- A coluna que foi sucesso na edição passada: “Memórias de Robson Luy” desta vez fala sobre o Natal (já que pedi para ele outro texto, para deixar este pruma época mais propícia, e mesmo prometendo não me enviou).

- E a já clássica coluna fixa e cada vez mais além, DMV (Discos de Minha Vida) de Marlos Degani, desta vez com o primeiro artista internacional.

E é isso, espero que gostem e que leiam, pois dei uma boa reduzida em minhas memórias prolixas!

Um beijo um queijo e um beliscão de caranguejo!

Cézar Ray

Miró – um filme de Wilson Freire


Um Naldo Calazans (Pregolino) triste. Foi a primeira impressão que o poeta recifense Miró me causou. Thiago Guerra havia me mostrado um teaser deste curta, e ali já, eu havia ficado impressionado com sua verve. Senti aquela imagem amargurada do poeta como um pierrot apaixonado, entre o palhaço e o suicida. Grego, entre o drama e a comédia.

Lembrei-me de uma história que li num quadrinho de Allan Moore que contava a história de um homem que chegando a um consultório de pisquiatria se lamentava de sua vida triste e amargurada, cercado de trevas e mágoas e que já não via mais motivos para continuá-la, demonstrando ao acadêmico sua vontade intensa de se matar. Quando o doutor recomendou-lhe: “Senhor, o palhaço Piccolino está na cidade. Tire um dia de folga e vá vê-lo, dizem que seu humor e sua graça curam qualquer depressão”. O homem começou a chorar e disse: “Porra, Doutor, eu sou o palhaço Piccolino!!”.

Meses depois meu amigo Thiago me presenteou com este filme e pude ver o quanto Miró, o poeta, é mais que uma piada de um escritor inglês. Por mais que pareça contraditório, Miró é o poeta do “Alegrismo”. Miró é o poema de verdade que se faz na carne rasgada, surrada, maltratada e diminuída, mas ainda assim alegre. Vi um filme genial com situações que beiram o hilário quando posto lado a lado poetas ou/e filósofos tentando explicar seus versos. Tentando enquandrá-lo em algo entendível, tangível ou em algo próximo da realidade aceitável. E nada!

Miró é o poema violento, porém doce. Seus versos são assim. Violentos porque o mundo fora apresentado a ele desta forma. Alegres porque esta é a sua bandeira. Assisti um documentário imperdível de Wilson Freire, que usa locações queridas daqui de Recife, como o Mercado da Boa Vista, o CapiBar, as pontes que safenam o Capibaribe para entender o quanto a poesia pode trafegar entre tantos universos paralelos. Falar de amor, de sentimentos bonitos e belos, falar sobre o intangível e o abstrato ou sobre o nada ou apenas existir sem qualquer tipo de direção e explicação. Um filme que mostra que escrever poemas pode ser apenas um exercício métrico e delicado ou o próprio vômito do poeta.

Para ver o curta inteiro, o trabalho é só baixar aqui: http://www.4shared.com/video/6n2hcCCR/Mir.html

Quer saber um cadinho mais de Wilson Freire, diretor deste curta?

Quer conhecer mais um pouco do poeta Miró?

Meu Povo: Rô Gonzaga e Bruno Piffardini

Conheci a Rô no primeiro EnContos aqui em Pernambuco. Simpática e sorridente, empolgada e interessada, se ofereceu para cuidar das fotos do encontro e ao lado de Denise Dantas, clicaram aquela “reunião de bacana” que rolou no Bar Banquete há um ano. E ali virou uma marca registrada de nossas noites.

Bruno Piffardini é poeta de São Paulo, mas que já vive aqui em PE há alguns anos. Ele era o responsável pelo braço literário do bar Banquete e foi o curador dos nossos encontros EnContos. Um excelente escritor, com carisma e gentileza que me fez virar seu fã. Na verdade já havia conhecido este cabeludo em um sarau de poesia que participamos juntos ao grupo Nós Pós.

Rô Gonzaga tem uma inteligência e um carinho fora do comum. Não é de se vangloriar, tímida, mas ao mesmo tempo expansiva. É o tipo de pessoa que não tem como não gostar num primeiro encontro. Quando fui apresentado a ela parecia que nos conhecíamos há anos e nas próximas vezes que nos encontramos já éramos quase irmãos. Com seu inseparável oculozinhos de aro verde e seu sorriso largo foi presença constante e fundamental para aquelas noites maravilhosas e embriagadas de poesia, prosas e contos.

Bruno é professor de Latim da UFPE, dono de tiradas rápidas que contrastam com as “paradas pontuais” que dão a idéia de que está reorganizando todo o cérebro. Vi Bruno uma vez fazendo um stand-up comedy no Bar Borburinho e fiquei perdido e confuso com sua apresentação, não sei se adorei ou se odiei. Seus textos são imãs que quando lidos fazem todos prestarem a atenção e não é incomum atrair ouvintes de outras mesas para acompanhar suas idéias.

Formada em Gastronomia, Rô nunca fez um prato pra gente, amigos contistas. É uma dívida que já tentou pagar, porém ultimamente nossas agendas não andam batendo. Seus versos são viscerais e seus textos cortantes como peixeira! Hora a doçura de sobremesas delicadas, hora crus como comida japonesa, mas na maioria das vezes são picantes como os temperos e especiarias exóticas do oriente!!! Degustar seus versos é como saber que vai arder, mas ainda assim querê-los em nosso paladar!!

Rô Gonzaga e Bruno Biffardini formam um dos casais que fizeram e fazem a diferença em minha estadia por esta “velha terra nova” que é a capital pernambucana. E sei que quando eu voltar para o Rio de Janeiro levarei um pouco de cada um comigo e sei como sentirei saudades dessas duas pessoas incríveis que tive o prazer de conhecer graça a literatura!

SPI – Sociedade dos Poetas Íntimos

Eu e Eud Pestana fomos entrevistados por Stela Guedes para seu jornal “Baixada Notícias” sobre o Desmaio Públiko na Casa de Cultura de Nova Iguaçu em 1992. Quando terminou, ficamos ali bebendo umas cervas na companhia de Moduan Matus e Almeida dos Santos, conversando sobre poesia e sobre o filme “Sociedade dos Poetas Mortos” entre outras viagens.

Acho que foi a Stela quem sugeriu reuniões ao estilo do filme para que lêssemos poemas para nós mesmos, diferentemente de nossas apresentações incendiárias em público e batizou nossa futura reunião de SOCIEDADE DOS POETAS ÍNTIMOS (SPI para os tais...).

O primeiro foi na cachoeira de Adrianópolis nas terras de André Eira. Erramos a descida do ônibus e fomos parar no ponto-final. Voltamos andando e declamando poemas pela estrada. Lembro-me que Moduan Matus leu todo o “Poema Sujo” de Ferreira Gullar nesta caminhada. A primeria reunião contou comigo, Almeida dos Santos, Moduan Matus, Sandro Marschhausen, Lírian Tabosa e os anfitriões André Eira e Simone Lopez, além do pequeno Bruno “Minhocão” filho de Eira. Tomamos banho de cachoeira e de cachaça, nas pedras fizemos relaxamento e exercícios de yoga, declamamos poemas para a mata, para as águas, pro céu e para a gente. Vimos um ninho cheio de filhotes de sacis e mergulhamos profundamente em nós ao sabor dos versos.

O segundo SPI foi na casa antiga da poeta Lírian Tabosa em Cabuçu. Uma manhã linda de outono, onde acordamos bem cedinho (dormimos na Casa de Cultura) com um grupo maior de poetas. Eu, Almeida dos Santos, Sandro Marschhausen, Moduan Matus que desta vez levou sua namorada da época, Verônica “A Musa” além dos poetas JR. Júnior, Alcides Eloy, J.A Lima e Almiracir Segatt. Fizemos Tai Chi Chuan, caipirinhas, cantamos e recebemos um convidado especial: O “Príncipe de Hannover”!

No terceiro SPI subimos o morro do cruzeiro na casa do poeta Moduan. Batizamos a poeta Eliane Souza e recebemos o “mestre-cuca”, saudoso Thales que nos fez um banquete, usando capim (mato), mamão verde entre outras coisinhas numa salada hard. Foi neste dia também que resolvemos tirar a foto nus embaixo do Cruzeiro e que deu uma confusão danada com os moradores da comunidade. Nós não nos contentávamos em ler poesia, tínhamos que vivê-la intensamente e as vezes irresponsávelmente!

O quarto e derradeiro SPI foi na casa nova de Lírian Tabosa em Cabuçu. Numa tarde quente, batizamos os poetas Marlos Degani e Sil com um belo e invejado banho de mangueira. Cantamos, declamamos poemas e curtimos a paisagem linda da Serra de Madureira ao anoitecer. Este encontro foi o que contou com menos poetas e também o último que se tem notícia.

Lírian Tabosa é uma das maiores entusiastas desses encontros. Stela Guedes, criadora da sociedade, nunca foi a nenhum encontro. Acho que os amigos poetas de Nova Iguaçu, poderiam criar uma versão 2.0 destas reuniões que eram tão ricas, libertadoras, alegres, criativas e acima de tudo, muito íntimas!!! Salvem a SPI!

Petiscos, Tequinhos e Tiragostos Zarayland

 

BIROSCA DA FLOR

Blog “Birosca da Flor” é especializado em “Quitutes vegetarianos, verdes e temperados”. Além das receitas saborosas de Flor Baez (também editora do blog Páprica Doce já resenhado nestas páginas) e de seus amigos. Tem um clima super alto astral cheirando a insenso e a poesia, videozinhos simpáticos, climáticos e bem explicativos. Este clipe da feitura da sobremesa MORANGUTA SAGRADO capta bem o clima 3Ds das receitas e da cozinha de Flor. Divertidas, Delicadas e Deliciosas. Sirvam-se!


MEU PAI, NOSSO PAI

Este é o nome, não de um conto, mas sim de uma declaração de amor feita pelo cronista Hugo Mendes Guimarães (Hugudão) a seu pai Fernando Mendes Guimarães em seu Blog “Tirando da Gaveta... Muita Manobra”, periódico que já foi resenhado aqui no Zarayland há uns meses atrás. Vale a pena conhecer esta figura que é Seu Fernando (Gudo) que mesmo descrito pelas lentes carinhosas de seu filho, não é nem um pouco diferente disso.

MEUS NERVOS
O Site “Meus Nervos” é uma descoberta bacanuda. Se você trabalha na área da saúde ou não, vai adorar e rir aos montes com tirinhas e cartuns feitos pelo médico e desenhista “Dr.Solon” sobre o seu dia-a-dia e de seus pacientes. Com um humor mal-humorado, “Meus Nervos” é um ótimo remédio para quem está com “prisão de risos”. Comece dos posts mais antigos para os atuais e acompanhe o crescimento do traço de Solon que agora lembra o do saudoso desenhista italiano Andrea Pazienza.

Memórias de Robson Luy II

Era Natal

Aos sábados era dia de limpeza lá em casa e minhas irmãs arrastavam, enceravam, passavam pano e cheiro gostoso em tudo. À tarde, cheirinho de cera na sala com o piso brilhante, a gente parava, todos juntos, pra comer bolo de fubá e pra assistir mais uma vez “Os Waltons”. A história do cotidiano daquela família que vivia longe lá de casa numa montanha nos Estados Unidos era tão distante, mas muito nossa também.

Quando chegava dezembro, a gente escolhia um sábado pra montar a árvore e a lá de casa era linda. Grande, verde, com bolas de todas as cores mais lindas, com enfeites muito bacaninhas tipo guarda-chuva, botinha, sombrinha, a cara do papai Noel e todos traziam uma história não sei de onde que não era a nossa, mas muito familiar. Como caçula, eu nem sei como aqueles enfeites foram parar lá em casa, mas lá estavam depois que a gente pendurava. No fim de tudo, meu irmão colocava as lampadinhas com aquele pisca-pisca lento, sem pressa e, pra coroar, a estrela pontuda de louça no alto da árvore. Depois a gente sentava pra ver o natal dos Waltons e como o filme era todo narrado em prosa pelo personagem do John Boy, nenhuma música da Rádio Mundial nem nada do que se dizia durante os dias naquela casa, nada conseguia ser tão forte e tão envolvente quanto a poesia daqueles momentos.

Um dia, houve uma confusão num apartamento ao lado do nosso, deu polícia, e o irmãozinho da moça que ficava trancada pelo marido e tinha quebrado o pé, teve que ficar lá em casa algumas horas. Era de noite, a sala apagada, a televisão acesa e a nossa árvore, uma visão do outro mundo, a coisa mais linda, com todos aqueles cartões de natal de nossos amigos e de nossa família, estava lá, com as luzinhas piscando, bem devagarinho, iluminando a neve de algodão. Eu não sabia o que dizer pr’aquele menino, mas nem precisava, a nossa árvore dizia tudo, pelo menos eu achava. E ela não dizia nada com arrogância, nada que nossa família fosse melhor que as outras, nada que nada... ela só dizia as coisas do natal.

Robson Luy é designer profissional, as vezes cantor as vezes ator. Outras – comigo - político. Promete mas não cumpre. Espero que seja o Alzheimer! Mas ainda assim amo este cara!

E se você quiser saber mais, ou contratá-lo é só se ligar em: http://showcante.hd1.com.br/

DMV – PARIS – SUPERTRAMP



Meu saudoso pai era meio metido a comunista. Coadunava o seu pensamento com os grandes homens da esquerda. E protagonizava episódios do tipo: quando nos mudamos para São Paulo, corria o ano de 1972/1973, fomos morar na Vila dos Remédios, numa rua que, depois, passou a se chamar General Ernesto Geisel. E, coitado dos caras da prefeitura, inventaram de colocar uma placa com o novo nome da rua justamente na casa do José Marcos Coutinho. Meu pai simplesmente não permitiu e, aos borbotões, dizia que na casa dele rua com nome de general não podia, que isso, que aquilo. Seu Marcos ficou uma arara. E quem disse que colocaram a placa?

Devo toda a minha formação intelectual ao meu pai. Foi por meio de seus discos e livros que pude ter os primeiros contatos com o mundo das artes. Foi lendo o jornal que religiosamente trazia todos os dias do trabalho, é que pude me familiarizar com a informação e, também, ler os grandes articulistas daquele tempo de ouro do jornalismo brasileiro. Hoje em dia, honrosas exceções feitas cá e lá, o cardápio é de se lamentar.

Portanto, vocês podem imaginar que tudo o que eu ouvia na minha vida era música brasileira. Cresci com Ataulfo Alves, Nélson Gonçalves, Nilo Amaro, Dilermando Reis, Juca Chaves, Ângela Maria e outros do tempo do meu pai. Poucos devem se lembrar, mas naquela época as editoras lançavam MP’s (um disco que ficava entre o tamanho de um LP e o de um compacto) em bancas de jornais. Além do MP, havia um portentoso encarte com a história do artista daquela semana ou quinzena. Meu pai comprava essas coleções e foi por meio delas que pude ter acesso, na ocasião, a compositores mais modernos, quais sejam, Chico Buarque, Caetano Veloso, Nara Leão, Paulinho da Viola, Ivan Lins, Gilberto Gil, Milton Nascimento e intérpretes como Clara Nunes, Gal Costa, Maria Bethânia, Elis Regina e outros.

Demorou um bocado de tempo para que eu me aventurasse em searas internacionais, não obstante o auge da música americana na década de 1970 no Brasil, dos grandes grupos de rock e dos concertos ao ar livre mundo a fora. Bem que se diga, até hoje 70% do que ouço é de música brasileira. Noves fora um pouco de Beatles, o primeiro disco internacional que comprei e curti à vera foi o Paris do Supertramp, ao vivo de 1980.

O DMV desta quinzena versa sobre este discaço do Supertramp: Paris, Live, A & M Records, 1980, produzido por Peter Henderson e Russel Papa, álbum duplo.

Paris é considerado um dos melhores discos ao vivo já gravados no mundo, em todos os tempos. E a música do Supertramp me conquistou desde que ouvi pela primeira vez. Este disco é um registro da turnê do Breakfast in America, álbum lançado em 1979 e que vendeu mais de 6 milhões de cópias. O Paris foi gravado em 29 de novembro deste ano, porém só foi lançado em setembro de 1980.

A complexidade sonora do Supertramp sentiu-se à vontade neste disco. Bem tocado, bem sonorizado, fez com que canções de muito sucesso ganhassem outra roupagem e ficassem novamente fantásticas.

E a incrível jornada começa: School, Ain't Nobody But Me e não consigo esquecer aquele fervor do público e a voz de Hodgson: − Bonsoir Paris... quando começa a tocar The Logical Song. É de arrepiar!! Depois Breakfast in América, Hide In Your Shell. Segura que vem Dreamer e a minha preferida: Take The Long Way Home. Um disco de mais de uma hora e meia que você ouve sem perceber que o tempo passou de verdade. O único senão deste disco é o fato deles não terem gravado Goodbye Stranger. Não entendi o porquê até hoje. Mas de cabeça de juiz e de bunda de neném, podemos esperar qualquer coisa...

Ouvir o Paris é como estar numa suíte musical. Uma acomodação de sons que percorrem seus melhores sentidos. Paris representa o auge de uma banda que sempre evitou o sensacionalismo, que fez muito sucesso (até mais do que os Rolling Stones, por exemplo, mas não fazia disso uma marca e não criava fatos midiáticos artificiais) e que soube preservar a si própria e, por conseguinte, aos seus integrantes.

Roger Hodgson, Bob Siebenberg, John Helliwell, Rickie Davis e Dougie formaram um banda da pesada com um som original e sonoridade rica e bem arranjada. O tom singular da voz de Hodgson é marca registrada do Supertramp.

Quem não amou, ame. Quem ainda não deu, dê vexame.


O álbum duplo Paris de Supertramp você baixa aqui:


Marlos Degani é poeta e cronista, espalhou letras por aí e em breve teremos algumas músicas de peso de sua autoria em parceria com músicos do primeiro quilate de nossa MPB (Música Popular da Baixada). Para conhecer suas andanças, sintonizem em:

O poeta está no My Space http://www.myspace.com/marlosdegani
O poeta está no YouTube http://www.youtube.com (digitar Marlos Degani)
O poeta está na página do Desmaio Públiko do Orkut http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=3247729
O poeta está no Baixada Fácil http://www.blogger.com/goog_1741428297
O poeta está no Twitter @MarlosDegani

E assim foi o Zarayland 18! Merci beacoup!