Foi a primeira a saber de tudo.
Por um segundo ficou sem fôlego.
Um terço nas mãos e uma oração dita aos céus.
No quarto coroas de flores, velas e as carpideiras.
O quinto dos infernos era onde ele devia estar.
O sexto sentido já tinha lhe avisado disso...
Do sétimo céu a queda nunca cessa.
Ou oito ou oitenta... A vida é assim.
A morte mais simples.
A novena mastigada entre os dentes miúdos.
Era a última da mesa.
Marton Olympio
Rio de Janeiro - RJ
3 comentários:
Bom o lirismo poético pra quebrar o prosaico da prosa :)
Pô Gerusa, desenvolve ae que o escritor se envaidece :)
Gostei.
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