Mais uma vez venho a vocês para falar do DJ 440. O que posso fazer se o cara é um operário da música com suas invencionices e eventos, onipresente em festas e shows que adoro ir, generoso com os apreciadores da boa música, disponibilizando discos (em seu blog DNA – Discoteca Nacional http://discotecanacional.wordpress.com/) ou músicas soltas (em seu grupo de Facebook Toca-Fitas do Dj 440 https://www.facebook.com/groups/tocafitasdodj440) .
Mas hoje quero falar de um evento que é o seu xodó. A “Terça do Vinil”. Estava ainda no Rio quando conheci o projeto. Ao menos o nome e a divulgação que rolava no saudoso blog Som Barato. Quando cheguei aqui em Recife em 2008 e comprei a Revista Veja Comer e Beber para servir de cão-guia para minhas garimpagens cachaçais, vi o botequim do ano: Bodega do Véio e lá no textinho de apresentação: Toda terça-feira A Terça do Vinil comandada pelo DJ 440.
A Bodega do Véio na verdade é um empório de secos e molhados que também vende cerveja gelada para ser consumida no balcão. Só que a cerveja sempre estava tão canela de pedreiro que a fauna olidense e recifense começou a marcar happy-hours por lá. A Terça do Vinil que já havia passado pelos bares Estrela Guia (Recife) e Xinxim da Baiana (Olinda) se sentiu em casa na Bodega. A arquitetura das ruas de Olinda (sítio histórico) era a cara de um evento como a Terça do Vinil.
Marcamos eu, Denise Dantas, Allan Henrique, Francisca, Antônio Allan e Jussara e passamos uma noite agradabilíssima ao som de raridades da discoteca nacional. Samba da antiga, soul, brega (de raiz, de raiz), Roberto Carlos e outros quitutes que me deixaram com os ouvidos envernizados.
Mais tarde virei amigo de 440 (Juniani Marzani) e comecei a vê-lo com mais freqüência, principalmente no Vinil & Outras Cozinhas, evento que comandava as quintas ao lado do chef Rubem Grumpete no Bar Borburinho.
Susto foi no final do ano passado. O Ministério Público proibiu música no Sítio Histórico de Olinda, ou sei lá a música na Bodega do Véio! “Putaquepariu” pensei “Mas um evento bacanudo que se vai aqui em PE”. Mas que Juva me consolou: “Relaxa que já estou vendo outro lugar”.
Surpresa! No mesmo dia ele me deu a notícia: “Terça do Vinil continua viva, só mudamos o endereço para o bar A Fábrica, na beira-mar de Olinda ao lado do Dogão na praça do Fortim do Queijo”. Confesso que fiquei meio ressabiado, achava que saindo das ruazinhas de Olinda histórica perderia a graça. Acabaria.
Aí que está a grande surpresa, caros amigos, a Terça do Vinil não só sobreviveu como ganhou novo fôlego, cada terça fica mais lotada de gente bonita querendo ouvir músicas em vinil. DJ 440 começa tradicionalmente (nova tradição na verdade) um set só com Jazz para depois entrar no mundo maravilhoso da música brasileira produzida em todos os tempos.
Quem chegar por aqui em Recife para me visitar e implorar muito, juro que faço um esforço e vou até lá. Um esforrrrço que vocês nem imaginam!!!
4 comentários:
Nem me chamastes. :(
Fica para próxima, adorei o sábado passado, vamos repetir mais destes.
Tudo de bom.
Iria ser perfeito de viesse para a Zona Norte!!Ia ser bom de mais pra ser verdade!!Já imaginou na rua do Nacumbuca?
É verdade Denise, não perderíamos uma noite se quer...
É tudo isso aí mesmo, viu! Bom demais!
Um beijo!
Jéssica Maria.
- totalmentedemais.com -
Postar um comentário