quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Casa da Pantera - um filme de Fábio Branco


Orgulhoso assisti ao documentário de Fábio Branco, A Casa da Pantera. Orgulhoso por se tratar de um filme inspirado, bem acabado, relevante, sobre um bar (uma época) de Nova Iguaçu, dirigido por um iguaçuano, contemplado com o Fundo Municipal de Cultura Antônio Fraga e acima de tudo, um filme prazeroso.
O curta narra a efervescência de uma época (final dos 70 e início dos 80) onde alguns “pensadores” de Nova Iguaçu se reuniam para confabular, conspirar, beber, namorar, tomar sopas num endereço: o bar A Casa da Pantera, de Fávaro, Laisinho e Claúdio. O bar funcionou como um QG de toda uma geração.
Contado com emoção por ícones da cultura iguaçuana, como Moduan Matus, Eduardo Cavalcanti, Silvia Regina, Jorge Cardozo, Roberto Lara, Dejair Esteves, J. Marujo, Lafayette Suzano, Laís Sá do Amaral, Nelson Freitas, Antônio Filipack entre outros, o filme desfila histórias de uma época ainda difícil para o Brasil (abertura com ditadura velada), difícil financeiramente para aquela geração, esquecida pelo resto do país (Eduardo resume bem em numa frase do filme: Ninguém ligava para a Baixada) mas quando contada por eles, parece que tiravam de letra.
A direção e edição espertíssimas do filme tornam todas as histórias vividas por diferentes personagens, uma única e grande história. E isso torna o filme vibrante e contundente. Como bem disse para mim, meu amigo e artista plástico Flipack, o filme deixa a gente com gostinho de “Quero Mais!”


5 comentários:

Denise disse...

É, deu até uma inveja de não ter feito parte dessa galera.

Vanessa Rodrigues disse...

até babei!
assisto em breve..

ehc332211 disse...

Toda cidade precisa de heróis, e todo herói precisa de um "QG", A CASA DA PANTERA FOI O "QG" DESSE HERÓIS!!!

fábioObranco disse...

**Desses heróis

Arte e Cultura Popular disse...

Parece até sacanagem mais participei dese movimento, ainda dando meus primeiros passos fora do mundo da metalurgia, meu irmão por acaso era amigo do ratão da época da inauguração da pista de skate, um camarada que fazia as partes do bufão, do bombril,ou sei lá o que, figura que por muitas vezes me peguei fazendo, ali tive o prazer de conhecer algumas figuras que no bar do Dani essa amizade se consolidou,velhos tempos,grandes dias.