quarta-feira, 9 de março de 2011

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Amigos,
Aqui começa meu Blog. Havia registrado este nome há um tempos e nunca publiquei nada. Hoje, ressaqueado do carnaval aqui em Recife, resolvi botar para fora meus contos, meus poemas, meus desenhos, minhas fotos e outras viagens que surgirem. Quero utilizar o Zarayland também para manter meus amigos pelo mundo antenados sobre minhas andanças por aí.
Esta “primeira edição” conta com alguns contos que escrevi nos EnContos que surgiu lá em 2005 em Nova Iguaçu, assim:

“Há uns bons 13 anos atrás eu, Ricardo Siciliano, Duda Amaral, Marton Olympio e Odervan Santiago resolvemos nos reunir para desenvolvermos contos individuais, mas que orbitassem sobre um mesmo tema. Fizemos apenas uma edição desta idéia e, dos cinco participantes, apenas três escreveram: eu, Sici e Duda. Marton escreveu recentemente o seu conto, depois que relembrei nossa saga literária.
Anos se passaram, estávamos em 2005 e numa conversa com Lafayette Suzano, ele me relatou que se reunia com Mauro Marujo e Henrique Souza para lerem contos (de autores variados) toda terça-feira e me convidou para uma dessas leituras. Era genial, mas faltava algo que fui buscar lá no longínquo ano de 1998. Escrever nossos próprios contos e lê-los, todos com um mesmo tema. Isso tornava a leitura mais interessante visto que cada um daquele grupo (que foi crescendo com a entrada de Marcelo Peregrino, Alcides Eloy, Ivone Landim, Marlos Degani, Moduan Matus, Sil, Heitor Neguinhos, Sertório, Seu Gelson entre outros) tinha uma leitura completamente singular do tema.”

Das primeiras reuniões surgiram esses quatro contos:

BONDE ERRADO (27 de dezembro 2005) – A idéia era que todos escrevessem sobre um caso que se passaria num trem da Central sentido Japeri, onde uma confusão por conta de um vendedor de amendoim transformaria a viagem numa loucura,

O NÁUFRAGO (03 de janeiro de 2006) - Escrever sobre um naufrágio. Simples e fácil,

O MÉDICO E O MONSTRO (09 de janeiro de 2006) – Depois de perceber que um antigo funcionário do extinto IML de Nova Iguaçu, havia sumido e um ano depois se mudado para uma casa em frente ao antigo prédio da instituição, decidimos escrever sobre este cidadão: por que ele voltou para lá?

e VALENTINA (13 de janeiro de 2006) – Em frente ao Abracadabra (Pizzaria de Nova Iguaçu) toda noite quando bebíamos por ali, sempre aparecia um gato branco que ficava observando a gente. Decidimos escrever sobre este gato.

Nesta “primeira edição” publico também um poema de outubro de 2003 chamado “UMBIGO” que muitos conhecem. Escrevi este poema numa só tacada meio bêbado após ler um texto de Mario Quintana, onde ele afirmava que ninguém, jamais cantaria o umbigo posto que esta palavra – ao contrário do que ela batiza – seria uma palavra muito, muito infeliz.

Bem vindos ao meu mundo! Bem vindo a Zarayland!

Um beijo, um queijo e um beliscão de caranguejo!

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