quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cadê Denise?

Euforia. Festas. Glamour. Paqueras. Sexo. Banheiros.
A música estava alta, agitada. Ela desfilava mostrando o corpo. Exibindo-o. Desejando-se mais do que os comensais. Provocando vontades que endurecia e levantava a libido e o êxtase. Não era apenas o palpável endurecido que despertava ao vai e vem das danças sensuais. Os fluidos marcavam presença rolando com a gravidade, caíam como queda d'água, encharcavam as calças, as cadeiras e a mente.
A noite foi asmática! E asma, cigarros, bebidas e, uhm, exercícios físicos de grande intensidade não formam um conjunto que resulta em alegrias no dia posterior.
Fugiu. Sumiu. Cadê Denise? CADÊ DENISE?
Denise não se encontrava e nem se permitia ser achada.
...
Acordou. Feliz. Radiante. Tocou em seu corpo. Chorou. Tudo não passara de um sonho masoquista. Denise continuava presa em seu interior. E ali era puramente seu ser (sobre) vivente. O ser desregrado, inaceitável.
Perguntou: Ah, cadê a Denise?
E respondeu: Está aqui. É você, Denis. Apenas a cirurgia ainda não aconteceu.

Rô Gonzaga

Rô Gonzaga é vibração pura. Olhos e coração do EnContos. Seu blog: 
www.roneidegonzaga.blogspot.com espera e deve ser visitado por você, e por favor, comentemmmmmm!!!

Um comentário:

Rô Gonzaga disse...

Que lindooo. "olhos e coração do EnContos" :)

Fofura :)